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Opinião|Inovabra: como grandes empresas também podem empreender

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Atualização:

Na próxima semana, o Bradesco lança oficialmente o inovabra Habitat, a sua mais visionária iniciativa para dinamizar a sua capacidade de inovação e também dos seus parceiros e clientes.

Em um edifício com 11 pavimentos, mais de 22.000 m² e co-construído em tempo recorde com a rede mundial de espaços de empreendedorismo WeWork, o Habitat, para quem vê as fotos, é um dos coworkings mais bonitos e bem localizados da cidade de São Paulo (Entre a Av. Angélica, Rua da Consolação e Av. Paulista).

Um dos ambientes do inovabra. Foto: Alexandre Fatori

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Mas, como dizia Walt Disney, "você pode desenhar, criar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas são as pessoas que transformam os sonhos em realidade." Neste contexto, o Bradesco investe há muitos anos no desenvolvimento de centenas de colaboradores inovadores que integram os inovaBra Polos. Apesar de pequeno se comparado aos 100 mil colaboradores, este grupo de intraempreendores desenvolveu competências e comportamentos pessoais típicos das startups.

Termos como MPV, Design Thinking, Lean Startup, Scrum, Sprint ou Canvas se tornaram comuns no dia a dia das lideranças de uma das maiores e mais tradicionais organizações do país. Depois de implementar o processo de inovação interna baseada na abordagem do Duplo Diamante, o banco lançou o inovaBra Startups há quatro anos, prototipando assim uma experiência de inovação aberta com startups não só do setor financeiro, mas também com outras que contribuem para o aumento da competitividade do negócio e da eficiência das suas operações. A parceria com startups trouxe ganhos de mão dupla para instituição.

De um lado, conseguiu validar centenas de ideias e abordagens inovadoras das startups. Por outro, colocou seus intraempreendedores em times ágeis com empreendedores destas startups, desenvolvendo a cultura empreendedora interna.

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Mas como o comportamento empreendedor em si já não é suficiente para organizações que querem liderar a Quarta Revolução Industrial, o banco convidou oito das maiores empresas de tecnologia do mundo para co-criarem o inovabra Lab, um espaço em Alphaville com quase 2 mil m² , que integra 19 laboratórios para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias em áreas como big data, IoT, blockchain, inteligência artificial, cyber segurança e até computação quântica.

Mas o Bradesco não parou aí. Em paralelo, lançou outras frentes como o inovabra Internacional (laboratório de inovação em Nova Iorque), o inovabra Hub (plataforma digital colaborativa de empreendedorismo e inovação), o inovabra Pesquisa (equipe interna de pesquisa), inovabra Inteligência Artificial (força de elite em inteligência artificial e computação cognitiva) e o inovabra Ventures (fundo de investimento em startups).

Todas estas iniciativas, apresentadas como Ecossistema inovaBra, passarão a ser compartilhadas com grandes e médias empresas, startups, investidores, aceleradoras, incubadoras, consultorias,pesquisadores, faculdades, professores, especialistas e estudantes a partir da semana que vem no Habitat sob a perceptiva da co-inovação, que tende a ser a principal abordagem de desenvolvimento de inovações nos próximos anos.

Quem atua com empreendedorismo e inovação, pode (e deve) conhecer mais sobre o inovaBra Habitat, agendar uma visita e participar dos diversos eventos programados para entender que já não há mais desculpas para empreender e co-inovar em alto nível no Brasil.

Quem sabe não tomamos um café lá?

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* Marcelo Nakagawa é Professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper. Também atua como consultor do inovaBra Startups.

Opinião por Marcelo Nakagawa
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