Daniel Fernandes
02 de novembro de 2017 | 13h23
O sonho de contribuir para que 100% dos brasileiros possam viver com dignidade e poder de escolha tem norteado a atuação da Artemisia há mais de uma década. Quando analisamos os componentes que formam uma vida digna e segura, a questão habitacional se mostra intrinsecamente ligada à qualidade de vida e à saúde da população de menor renda. Os números revelam que o déficit qualitativo é de 15,6 milhões de moradias – de acordo com a Fundação João Pinheiro e Ministério das Cidades. Em contrapartida, o déficit habitacional é de 6,1 milhões de habitações, de acordo com a Fundação João Pinheiro. No Brasil, embora a maioria das ações do poder público se concentre na construção de novas unidades, o problema da qualidade das casas é duas vezes maior.
Na realidade, maior do que a falta de moradias é o contingente de pessoas vivendo em condições precárias; situação que impacta na saúde de milhares de famílias, no absenteísmo e na frequência escolar. Grande parte dessa situação de precariedade habitacional atinge famílias com rendimento de até três salários mínimos. As projeções não mostram um futuro animador: em 2030, 40% da população mundial deverá viver em moradias precárias.
Mas, como esse cenário se torna uma oportunidade para empreender um negócio de impacto social? Os empreendedores do Vivenda – negócio acelerado pela Artemisia em 2013 – enxergaram o enorme potencial de impacto social e de lucro ao oferecer à população de baixa renda reformas habitacionais de baixo custo, de forma rápida e não burocrática, para que o cliente possa, em 15 dias, ter o projeto e a reforma concluída. A empresa já concluiu mais de 600 reformas, atendeu mais de 2.200 pessoas e instalou mais de 5 mil metros quadrados de revestimento em reformas subdivididas por kits: banheiro, cozinha, sala, quarto e área de serviço. Uma solução que desenvolve com os clientes não apenas os planos técnicos, mas as formas de pagamento que caibam no orçamento dessas famílias, chegando a parcelar o serviço em até 30 vezes.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.