Redação
23 de julho de 2019 | 13h23
Por João Carlos Natal, consultor do Sebrae-SP
Antes de iniciar a renegociação, é importante já ter pesquisado outros imóveis para que a conversa flua sem pressão para o inquilino e principalmente em caso de haver uma negativa de redução do proprietário. É preciso dedicar tempo para a procura e usar portais de imóveis na internet e grupos nas redes sociais, onde proprietários oferecem imóveis. Quanto maior a oferta de determinado tipo de imóvel, mais chance de bom aluguel.
De qualquer forma, renegociar o aluguel é geralmente melhor para ambas as partes do que uma rescisão ou a entrega do imóvel após o término do contrato. Isso porque é vantajoso para o proprietário fugir dos custos de colocar seu imóvel novamente no mercado, assim como é interessante para o locatário evitar as dores de cabeça e os custos de buscar outro imóvel e iniciar um novo contrato.
Melhor momento: de 30 a 60 dias antes do fim do contrato vigente é o melhor momento para se renegociar o valor do aluguel. Quando um contrato de locação termina, ele geralmente entra em prazo indeterminado, isto é, qualquer das partes passa a poder rescindi-lo desde que com aviso prévio de 30 dias. Normalmente o contrato já está livre da multa contratual.
O ideal é que sempre perto do término do contrato o locador e o locatário exponham suas vontades e expectativas em relação ao imóvel, como o tempo esperado de permanência e o valor do aluguel desejado. A negociação é mais uma questão de boa vontade do que de legislação.
Placa de aluguel comercial em São Paulo. Foto: Filipe Araújo/Estadão
Fatores que auxiliam na renegociação do aluguel
Fatores que prejudicam na renegociação do aluguel
* Mande sua dúvida para pme@estadao.com
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.