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Opinião|A conexão entre os princípios do ESG e o empreendedorismo de impacto


A incorporação dos pilares ESG na gestão do negócio tem sido um primeiro passo, mas é preciso ir além e apoiar o surgimento de empresas que resolvam problemas de desigualdade social e mudanças climáticas

Por Redação

Acredito que a consciência de que somos parte da natureza começa a se expandir nas sociedades e vai moldar o futuro do planeta. Durante muitos anos, a lógica histórica foi de exploração, ou seja, o meio ambiente a serviço da economia. Há alguns anos, começamos a pensar em uma economia verde - definida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente como a "que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica" - como resposta ao uso abusivo dos recursos naturais que passou a colocar o planeta em risco. 

Hoje, devemos pensar em um modelo harmonioso, que integra as demandas de um sistema econômico robusto ao meio ambiente. O trabalho desenvolvido por empresas de diferentes portes - incluindo os negócios de impacto socioambiental - deve visar à manutenção e à recuperação dos recursos naturais.

Acredito que o Brasil possa liderar essa nova forma de enxergar o potencial da biodiversidade e de trabalhar com respeito e ciência das limitações do planeta, inclusive, ao contribuir com um debate qualificado sobre o ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança). Na prática, o termo representa os pilares básicos da sustentabilidade e sintetiza critérios de conduta das empresas em áreas nas quais os investidores e consumidores levam em consideração, ou seja, as esferas ambiental, social e de governança.

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Na minha percepção, o ESG tem sido utilizado pelas empresas dentro da estratégia de evitar decisões de negócios que representem riscos à performance da companhia por meio de gestão de mitigação de impactos negativos nos pilares ambiental, social e de governança das operações.

No entanto, não deve ser associada a uma solução para mitigação de riscos - ou uma iniciativa isolada de curto prazo. O ESG está mais próximo de uma jornada complexa; um processo que pode nos levar, como sociedade, a um outro patamar rumo à economia consciente.

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Economia verde é resposta ao uso abusivo dos recursos naturais. Foto: Micheile Henderson/Unsplash

Vejo que os investimentos e os negócios de impacto estão intrinsecamente conectados com a temática de forma ampla - já que estamos falando de negócios criados com a intenção de resolver problemas socioambientais, ou seja, impacto positivo como missão e core da empresa.

Por isso, as empresas devem zelar ainda mais pelas práticas ESG, sobretudo pela vocação em potencializar o impacto positivo. Um levantamento do International Finance Corporation (IFC) apontou que, em 2020, os investimentos de impacto alcançaram o montante de US$ 2 trilhões globalmente.

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Por fim, acredito que a incorporação dos processos ESG na estratégia empresarial tem sido um primeiro passo de uma longa caminhada. Precisamos, realmente, dar esse passo e ir além - criar um ambiente propício para o surgimento de empresas que resolvam os graves problemas da desigualdade social e das mudanças climáticas dentro de um novo paradigma voltado à regeneração e à reabilitação do planeta.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Quer debater assuntos de Carreiras e Empreendedorismo? Entre para o nosso grupo no Telegram pelo link ou digite @gruposuacarreira na barra de pesquisa do aplicativo. Se quiser apenas receber notícias, participe da nossa lista de distribuição por esse link ou digite @canalsuacarreira na barra de pesquisa. 

Acredito que a consciência de que somos parte da natureza começa a se expandir nas sociedades e vai moldar o futuro do planeta. Durante muitos anos, a lógica histórica foi de exploração, ou seja, o meio ambiente a serviço da economia. Há alguns anos, começamos a pensar em uma economia verde - definida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente como a "que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica" - como resposta ao uso abusivo dos recursos naturais que passou a colocar o planeta em risco. 

Hoje, devemos pensar em um modelo harmonioso, que integra as demandas de um sistema econômico robusto ao meio ambiente. O trabalho desenvolvido por empresas de diferentes portes - incluindo os negócios de impacto socioambiental - deve visar à manutenção e à recuperação dos recursos naturais.

Acredito que o Brasil possa liderar essa nova forma de enxergar o potencial da biodiversidade e de trabalhar com respeito e ciência das limitações do planeta, inclusive, ao contribuir com um debate qualificado sobre o ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança). Na prática, o termo representa os pilares básicos da sustentabilidade e sintetiza critérios de conduta das empresas em áreas nas quais os investidores e consumidores levam em consideração, ou seja, as esferas ambiental, social e de governança.

Na minha percepção, o ESG tem sido utilizado pelas empresas dentro da estratégia de evitar decisões de negócios que representem riscos à performance da companhia por meio de gestão de mitigação de impactos negativos nos pilares ambiental, social e de governança das operações.

No entanto, não deve ser associada a uma solução para mitigação de riscos - ou uma iniciativa isolada de curto prazo. O ESG está mais próximo de uma jornada complexa; um processo que pode nos levar, como sociedade, a um outro patamar rumo à economia consciente.

Economia verde é resposta ao uso abusivo dos recursos naturais. Foto: Micheile Henderson/Unsplash

Vejo que os investimentos e os negócios de impacto estão intrinsecamente conectados com a temática de forma ampla - já que estamos falando de negócios criados com a intenção de resolver problemas socioambientais, ou seja, impacto positivo como missão e core da empresa.

Por isso, as empresas devem zelar ainda mais pelas práticas ESG, sobretudo pela vocação em potencializar o impacto positivo. Um levantamento do International Finance Corporation (IFC) apontou que, em 2020, os investimentos de impacto alcançaram o montante de US$ 2 trilhões globalmente.

Por fim, acredito que a incorporação dos processos ESG na estratégia empresarial tem sido um primeiro passo de uma longa caminhada. Precisamos, realmente, dar esse passo e ir além - criar um ambiente propício para o surgimento de empresas que resolvam os graves problemas da desigualdade social e das mudanças climáticas dentro de um novo paradigma voltado à regeneração e à reabilitação do planeta.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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Hoje, devemos pensar em um modelo harmonioso, que integra as demandas de um sistema econômico robusto ao meio ambiente. O trabalho desenvolvido por empresas de diferentes portes - incluindo os negócios de impacto socioambiental - deve visar à manutenção e à recuperação dos recursos naturais.

Acredito que o Brasil possa liderar essa nova forma de enxergar o potencial da biodiversidade e de trabalhar com respeito e ciência das limitações do planeta, inclusive, ao contribuir com um debate qualificado sobre o ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança). Na prática, o termo representa os pilares básicos da sustentabilidade e sintetiza critérios de conduta das empresas em áreas nas quais os investidores e consumidores levam em consideração, ou seja, as esferas ambiental, social e de governança.

Na minha percepção, o ESG tem sido utilizado pelas empresas dentro da estratégia de evitar decisões de negócios que representem riscos à performance da companhia por meio de gestão de mitigação de impactos negativos nos pilares ambiental, social e de governança das operações.

No entanto, não deve ser associada a uma solução para mitigação de riscos - ou uma iniciativa isolada de curto prazo. O ESG está mais próximo de uma jornada complexa; um processo que pode nos levar, como sociedade, a um outro patamar rumo à economia consciente.

Economia verde é resposta ao uso abusivo dos recursos naturais. Foto: Micheile Henderson/Unsplash

Vejo que os investimentos e os negócios de impacto estão intrinsecamente conectados com a temática de forma ampla - já que estamos falando de negócios criados com a intenção de resolver problemas socioambientais, ou seja, impacto positivo como missão e core da empresa.

Por isso, as empresas devem zelar ainda mais pelas práticas ESG, sobretudo pela vocação em potencializar o impacto positivo. Um levantamento do International Finance Corporation (IFC) apontou que, em 2020, os investimentos de impacto alcançaram o montante de US$ 2 trilhões globalmente.

Por fim, acredito que a incorporação dos processos ESG na estratégia empresarial tem sido um primeiro passo de uma longa caminhada. Precisamos, realmente, dar esse passo e ir além - criar um ambiente propício para o surgimento de empresas que resolvam os graves problemas da desigualdade social e das mudanças climáticas dentro de um novo paradigma voltado à regeneração e à reabilitação do planeta.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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Hoje, devemos pensar em um modelo harmonioso, que integra as demandas de um sistema econômico robusto ao meio ambiente. O trabalho desenvolvido por empresas de diferentes portes - incluindo os negócios de impacto socioambiental - deve visar à manutenção e à recuperação dos recursos naturais.

Acredito que o Brasil possa liderar essa nova forma de enxergar o potencial da biodiversidade e de trabalhar com respeito e ciência das limitações do planeta, inclusive, ao contribuir com um debate qualificado sobre o ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança). Na prática, o termo representa os pilares básicos da sustentabilidade e sintetiza critérios de conduta das empresas em áreas nas quais os investidores e consumidores levam em consideração, ou seja, as esferas ambiental, social e de governança.

Na minha percepção, o ESG tem sido utilizado pelas empresas dentro da estratégia de evitar decisões de negócios que representem riscos à performance da companhia por meio de gestão de mitigação de impactos negativos nos pilares ambiental, social e de governança das operações.

No entanto, não deve ser associada a uma solução para mitigação de riscos - ou uma iniciativa isolada de curto prazo. O ESG está mais próximo de uma jornada complexa; um processo que pode nos levar, como sociedade, a um outro patamar rumo à economia consciente.

Economia verde é resposta ao uso abusivo dos recursos naturais. Foto: Micheile Henderson/Unsplash

Vejo que os investimentos e os negócios de impacto estão intrinsecamente conectados com a temática de forma ampla - já que estamos falando de negócios criados com a intenção de resolver problemas socioambientais, ou seja, impacto positivo como missão e core da empresa.

Por isso, as empresas devem zelar ainda mais pelas práticas ESG, sobretudo pela vocação em potencializar o impacto positivo. Um levantamento do International Finance Corporation (IFC) apontou que, em 2020, os investimentos de impacto alcançaram o montante de US$ 2 trilhões globalmente.

Por fim, acredito que a incorporação dos processos ESG na estratégia empresarial tem sido um primeiro passo de uma longa caminhada. Precisamos, realmente, dar esse passo e ir além - criar um ambiente propício para o surgimento de empresas que resolvam os graves problemas da desigualdade social e das mudanças climáticas dentro de um novo paradigma voltado à regeneração e à reabilitação do planeta.

*Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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